05/10/2025

Golpe da Selfie: como se proteger em apps bancários

Entenda como o golpe da selfie libera fraudadores em apps de banco e confira dicas de segurança: como identificar e evitar essa fraude emergente.

Golpe da Selfie: como se proteger em apps bancários

Como se Proteger do Golpe da Selfie em Aplicativos Bancários

O golpe da selfie tem se tornado uma das fraudes digitais mais sofisticadas e perigosas quando se trata de segurança em apps bancários. Essa técnica de phishing evoluída explora a biometria facial para liberar acesso não autorizado às contas correntes dos usuários. Neste artigo, você vai entender como funciona o ataque por selfie, identificar os sinais de alerta e conferir dicas práticas para manter suas informações seguras. Fique com a gente e saiba como reforçar sua proteção contra esse tipo de ataque.

O que é o golpe da selfie?

O golpe da selfie consiste no envio de uma solicitação aparentemente legítima para capturar uma foto do rosto do usuário, geralmente durante um processo de atualização cadastral ou validação de identidade. Após receber a imagem – e em alguns casos, um pequeno vídeo com movimentos da cabeça –, o fraudador utiliza técnicas de deepfake ou de adulteração de metadados para burlar o sistema de biometria facial dos bancos. Com isso, obtém acesso total ao aplicativo financeiro e pode realizar transações, empréstimos ou transferências não autorizadas.

Como a biometria facial pode ser explorada?

  • Uso de vídeos manipulados: criminosos usam trechos de vídeos verdadeiros misturados a trechos falsos para enganar os sistemas de reconhecimento facial.
  • Deepfakes e IA generativa: algoritmos avançados recriam a estrutura do rosto, mesmo com baixa qualidade de imagem.
  • Adulteração de metadados: alteração de data, hora e geolocalização das fotos enviadas.

Como os criminosos aplicam a fraude por selfie

Entender o passo a passo do ataque por selfie ajuda a identificar quando você está sendo alvo. Em geral, o fraudador segue esta sequência:

  1. Envio de SMS ou mensagem via WhatsApp: com link para atualização de dados ou verificação de segurança.
  2. Redirecionamento para página falsa: cópia quase perfeita do site ou do app oficial do banco.
  3. Solicitação de foto ou vídeo: o usuário é instruído a capturar o rosto em diferentes ângulos.
  4. Processamento malicioso da imagem: uso de softwares ilegítimos para criar um identificador biométrico falso.
  5. Acesso ao app bancário: com a biometria falsificada, o criminoso consegue liberar o login e explorar a conta.

Variações do golpe da selfie

  • Chamada telefônica: contato por voz para dar veracidade ao pedido de atualização.
  • Phishing por e-mail: links disfarçados em newsletters ou comprovantes falsos.
  • Fraude integrada: combinação de SMS, ligação e e-mail para aumentar a credibilidade.

Dicas de segurança para evitar o golpe da selfie

Adotar práticas de segurança digital é fundamental para reduzir as chances de ser vítima dessa e de outras fraudes. Abaixo, listamos ações que você pode incorporar ao seu dia a dia.

1. Verifique a fonte da comunicação

  • Checar o remetente: confirme se o número de telefone ou endereço de e-mail pertence realmente ao banco.
  • Evitar clicar em links desconhecidos: digite manualmente o endereço do app ou site no navegador.
  • Consultar canais oficiais: procure no site Intellitechs ou no próprio internet banking.

2. Desconfie de mensagens urgentes

Golpistas usam senso de urgência para forçar decisões precipitadas. Um SMS que afirma “Sua conta será bloqueada em 15 minutos, atualize para continuar” deve ser tratado com cautela. Nenhuma instituição financeira séria adota esse tom alarmista sem confirmação prévia em aplicativo oficial.

3. Mantenha o app do banco atualizado

Atualizações de aplicativos geralmente trazem correções de segurança e melhorias na autenticação biométrica. Ative a atualização automática em seu smartphone para garantir que você sempre terá a versão mais segura.

4. Utilize autenticação multifator

Ativar métodos adicionais de confirmação, como token físico, SMS ou e-mail, dificulta a ação do fraudador, mesmo que ele consiga burlar a biometria.

Ferramentas de proteção e autenticação avançada

Além das práticas básicas, há soluções específicas que elevam o nível de defesa contra fraude por selfie:

  • Sistemas de análise comportamental: monitoram padrões de uso e detectam atividades suspeitas.
  • Verificação liveness: valida, em tempo real, se há um ser humano no envio de vídeo ou foto.
  • Criptografia de ponta a ponta: protege o tráfego de dados entre o app e o servidor bancário.
  • Aplicativos de segurança móvel: antivírus e ferramentas de proteção de identidade digital.

Implementação corporativa x uso pessoal

Grandes instituições financeiras costumam investir em soluções de segurança da informação, mas o usuário final também deve reforçar suas defesas, especialmente em dispositivos móveis. A combinação de antivírus atualizado, rede VPN em Wi-Fi público e bloqueio de apps com biometria ou senha aumenta muito a dificuldade de invasão.

Como agir em caso de suspeita de fraude

Mesmo com todas as precauções, é importante saber o que fazer se você desconfiar de uma tentativa de golpe:

  1. Não forneça mais dados pessoais: interrompa qualquer interação com o link ou app suspeito.
  2. Entre em contato com o banco imediatamente: use canais oficiais, como telefone de atendimento e chat do aplicativo.
  3. Bloqueie o cartão e o acesso remoto: solicite a suspensão temporária de transações.
  4. Altere senhas e PINs: renove credenciais de login em todos os dispositivos.
  5. Registre um boletim de ocorrência: se houver prejuízo financeiro, formalize a queixa na polícia.

Relatórios e acompanhamento

Após comunicar o problema, monitore extratos e relatórios de movimentação com frequência. Alguns bancos enviam notificações push a cada transação; mantenha essa função ativa para receber alertas imediatos.

Conclusão: impactos, tendências e próximos passos

O golpe da selfie representa a evolução das fraudes digitais no setor bancário, aproveitando vulnerabilidades em sistemas de biometria facial. A tecnologia de ataque avança rapidamente, mas cada usuário também pode reforçar sua proteção com boas práticas de segurança digital e autenticação multifator. Instituições financeiras devem investir em soluções robustas de verificação liveness e análise de comportamento para dificultar ainda mais a ação dos criminosos.

Em um cenário de ameaças cada vez mais complexas, a informação continua sendo a melhor defesa. Mantenha-se atualizado sobre novas formas de ataque consultando fontes confiáveis, como a fonte Canaltech e o blog Intellitechs. Adote práticas de segurança rígidas, atualize seus dispositivos e, sobretudo, desconfie de qualquer solicitação invasiva de dados biométricos. Assim, você reduz drasticamente os riscos e ajuda a construir um ambiente financeiro digital mais seguro para todos.

Share this article :
Facebook
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *